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segunda-feira, 11 de julho de 2016

11/07/2016 - Pactuadas novas metas mundiais para o enfrentamento ao HIV/Aids

11/07/2016 - Pactuadas novas metas mundiais para o enfrentamento ao HIV/Aids



Novos objetivos relativos à epidemia de HIV/Aids foram pactuados mundialmente em reunião das Nações Unidas (ONU), da qual o Brasil participou. Os compromissos foram consolidados em uma Declaração Política durante reunião de alto nível da ONU, realizado em Nova Iorque (EUA), entre os dias 8 a 10 de junho. O documento definiu metas intermediárias para 2020, a serem cumpridas pelos países-membros, com o objetivo de acelerar e garantir que seja atingido o desafio acabar com a epidemia até 2030. Entre as iniciativas para atingir este objetivo estão reduzir novas infecções de HIV para menos de 500 mil e diminuir as mortes relacionadas com a Aids para menos de 500 mil, ambos a nível mundial, por ano.

A diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, enfatizou, durante o encontro, a importância dos compromissos assumidos na ONU. “O Brasil reitera seu compromisso com a eliminação da epidemia de Aids até o ano de 2030 e com as metas intermediárias definidas pelos países conjuntamente com a Unaids, de chegar, no ano de 2020, a 90% de pacientes com conhecimento da doença, 90% destes sendo tratados e 90% dos tratados com taxa viral suprimida”, destacou.


Os Estados-membros debateram ainda questões de como eliminar o estigma e a discriminação relacionados com o HIV, como dobrar o número de pessoas em tratamento, acelerar a prevenção e frear as novas infecções pelo HIV entre crianças. Também foi dado foco em mulheres, com o estabelecimento de metas específicas, de modo a alcançar a igualdade de gênero, investir na liderança das mulheres e enfrentar a violência e discriminação, aumentando, dessa forma, a capacidade de mulheres e meninas de se protegerem do HIV.

O financiamento das ações voltadas para o HIV/Aids também é abordado no documento, devendo os Estados-membros, entre outras metas, aumentar e reforçar investimentos para, pelo menos, US$ 26 bilhões por ano em resposta à AIDS até 2020, bem como garantir que, pelo menos, um quarto dos gastos com a AIDS sejam aplicados na prevenção do HIV.

CONTRIBUIÇÕES – No evento, além de apresentar os avanços obtidos nacionalmente nos últimos anos na área, o Brasil ofereceu contribuições importantes ao documento final, como, por exemplo, no que diz respeito ao grupo de risco composto por pessoas que usam drogas. O rascunho zero mencionava somente pessoas que usam drogas injetáveis, mas o Brasil garantiu a ampliação desse conceito para uso de drogas não injetável.

Além de representantes do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, a delegação brasileira contou com o chefe de gabinete da Secretaria de Vigilância em Saúde, Alexandre Fonseca; a chefe da Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro, Thaisa Lima; a chefe da Assessoria de Cooperação Internacional, Juliana  Givisiez; o técnico da Coordenação Geral de Prevenção e Articulação Social, Diego Callisto; e a representante da sociedade civil (ONG Gestos) Alessandra Nilo.

DESAFIOS – Ampliar o acesso ao tratamento antirretroviral e colocar 90% ou mais de todas as pessoas diagnosticadas com HIV em terapia antirretroviral, até 2020, é um dos grandes desafios para o país. Essa meta faz parte de um dos principais compromissos assumidos anteriormente entre os países para a aceleração da resposta ao HIV, as metas 90-90-90, que têm como objetivo testar 90% das pessoas vivendo com HIV e aids, tratar 90% destas e que 90% tenham carga viral indetectável até 2020 em todo o mundo.

O governo brasileiro tem reunido esforços para transpor as barreiras que dificultam o acesso integral à saúde e alcançar essas metas no tempo previsto. Resultados positivos confirmam que o país está indo na direção certa: o Brasil atingiu o objetivo de carga viral suprimida, pois 90% das pessoas vivendo com HIV em tratamento estão nesta situação, o que coloca o país em situação favorável para o cumprimento das diversas metas estabelecidas para 2020. ”, explicou a diretora.

Com a introdução do “tratamento para todos”, a partir de dezembro de 2013, houve uma aceleração significativa no número de pessoas que entraram em terapia antirretroviral. Entre 2013 e 2014, esse número passou de aproximadamente 57 mil para 72 mil, um aumento de cerca de 27%. Em 2015, 81 mil pessoas diagnosticadas iniciaram o tratamento, número 13% maior do que o observado em 2014.

Atualmente, a epidemia no Brasil está estabilizada, com cerca de 40 mil casos novos e 12,4 mil óbitos por ano. De acordo com Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), ocorreram cerca de 1,1 milhão de mortes relacionadas à Aids em 2015 no mundo. Em relação ao número de novas infecções entre adultos, estima-se cerca de 1,9 milhão de casos.


A epidemia no Brasil, com cerca de 40 mil casos novos e 12,4 mil óbitos por ano. De acordo com Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), ocorreram cerca de 1,1 milhão de mortes relacionadas à Aids em 2015 no mundo.


Fonte: Ministério da Saúde, por Priscila Silva - www.unasus.gov.br

quinta-feira, 7 de julho de 2016

07/07/2016 - O Arraiá da Epitácio

07/07/2016 - O Arraiá da Epitácio

FESTA DE 5 ANOS DA CLÍNICA DA FAMÍLIA EPITÁCIO SOARES REIS

Hoje dia 07 de julho de 2016, a clínica da família Epitácio Soares Reis completou 5 anos de funcionamento, dando o melhor serviço na área da saúde para toda população. Nesse grande dia toda Família Epitácio se reuniu e fez uma festa para comemorar esses 5 anos de vitória e muita luta. A família não é composta somente pelos administradores, médicos, enfermeiros, técnicos e agentes comunitários, mas sim, de toda a população cadastrada. Com isso, a festa contou com quadrilhas de dança infantil, Grupo de artesanato, além de grandes colaborações de cadastrados que doaram e emprestaram materiais para a festa acontecer. É com grande alegria que toda Família Epitácio, agradece a participação de todos, que ajudaram de alguma forma e vieram prestigiar com sua presença. 

 

  Que mais anos, Saúde, Bem Estar e Inclusão, venham. Parabéns a toda Família Epitácio pelo excelente trabalho e dedicação de todos os profissionais.



quarta-feira, 6 de julho de 2016

06/07/2016 - A luta NÃO acabou! 10 minutos podem salvar vidas!

06/07/2016 - A luta NÃO acabou! 10 minutos podem salvar vidas!

A luta contra o mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, continua, a seguir segue um texto informativo sobre as principais dúvidas dos nossos cadastrados sobre como combater esse mosquito:
Xô Zika
1 – Além da Dengue, o mosquito Aedes aegypti transmite a Zika Vírus e a Febre Chikungunya. Quais são as diferenças entre as três doenças?
O mosquito Aedes aegypti existe em vários países do mundo e sua presença é ainda maior em regiões de clima tropical, como o Brasil. É um mosquito que se reproduz em ambiente domiciliar e costuma voar baixo, com preferência pelo início da manhã e o final da tarde. No Rio de Janeiro, assim como em outros estados do Brasil, estas três doenças são as mais transmitidas por ele. As três apresentam características clínicas bem marcadas, com alguns sintomas em comum.
O vírus Zika Vírus causa uma doença chamada Febre da Zika Vírus, que tem como principal característica as manchas vermelhas (exantema), associada à febre baixa e dores pelo corpo. Atualmente, o vírus Zika Vírus é responsável por uma emergência mundial em saúde pública sem precedentes no Brasil, e em vários países do mundo, por conta da sua possível associação aos casos de microcefalia.
A Febre Chikungunya apresenta sintomas como a febre alta e fortes dores nas articulações. O grande complicador destes casos é que um percentual das pessoas infectadas pode desenvolver a forma crônica da doença, ou seja, pode apresentar dores nas articulações por até mais de um ano após a infecção.
A Dengue apresenta febre alta e de início imediato, sempre presente, com dores moderadas pelo corpo.
2 – Como é feito o diagnóstico? E qual o tratamento mais indicado para cada doença?
O diagnóstico das doenças, na maior parte dos casos, é clínico, ou seja, é feito com base nos sintomas relatados e observados por profissionais de saúde. Ainda não existe, no mundo, uma plataforma laboratorial confiável, de amplo acesso e custo razoável, para a realização de exames específicos para detectar o Zika Vírus vírus ou a Febre chikungunya. Desta forma, a prioridade são os exames feitos por exclusão, utilizando-se o teste PCR, que é utilizado para detectar Dengue. Quando se há dúvida quanto ao diagnóstico, a orientação é administrar o tratamento indicado para a Dengue, tendo em vista que, entre as três, é a doença que apresenta maior taxa de mortalidade.
Não existe um tratamento específico para cada uma das doenças. A recomendação é o uso de medicação para alívio dos sintomas, além de hidratação. É essencial que não haja automedicação e que as pessoas, ao sentirem os sintomas, busquem imediatamente os serviços de saúde.
3 – É possível pegar duas ou três doenças ao mesmo tempo?
A infecção por mais de um vírus é rara, mas não é impossível.
4 – Qual o panorama das três doenças no estado do Rio de Janeiro?
Quanto à Dengue, o estado do Rio de Janeiro não registra epidemia, mas há municípios da Região do Médio Paraíba e da Região Noroeste do estado que ainda estão tendo transmissão importante da doença.
No caso do vírus Zika Vírus Vírus, a transmissão vem aumentando bastante, já que trata-se de um vírus novo, que começou a circular no estado em meados do ano passado. Os casos já vinham sendo monitorados, especialmente, entre as gestantes. Atualmente, a doença é de notificação obrigatória. No Rio de Janeiro, pode-se afirmar que, hoje, há circulação do vírus em todos os municípios.
Já o vírus da Chikungunya é bastante preocupante, uma vez que é um vírus com alto poder de disseminação, também novo em circulação no Rio de Janeiro, e que tem grande potencial para causar epidemia. O fato de que a doença também pode evoluir, em alguns casos, para a forma crônica, causando sintomas por até mais de um ano após a infecção, também é motivo de alerta para as autoridades de saúde pública.
5 - Qual é a melhor forma de prevenção?
A melhor forma de prevenção é o combate aos focos do mosquito. Conforme amplamente divulgado, este mosquito se reproduz em água parada, em locais que armazenam água, principalmente, em ambientes domésticos. Com 10 minutos por semana, é possível vistoriar uma residência buscando os focos e eliminando os possíveis criadouros.
Além disso, diante da epidemia de microcefalia, recomenda-se uma série de cuidados individuais a serem adotados pelas gestantes, como o uso de roupas que protejam o corpo, como blusas de mangas compridas e calças, e também o uso de repelentes. Recomenda-se ainda que as gestantes evitem exposição nos horários de maior circulação do mosquito – pela manhã e fim da tarde – e utilizem telas de proteção nas janelas.
6 – Como o Governo do Estado vem atuando no combate ao mosquito?
O combate ao mosquito é um enorme desafio para a saúde pública mundial. Diversos estudos mostram a capacidade de adaptação do mosquito ao longo dos anos. No estado do RJ, além das campanhas educativas e de conscientização da população, houve a incorporação dos agentes de endemia em conjunto com os agentes de saúde, além da articulação de ações com homens do Corpo de Bombeiros, que formaram uma força-tarefa para vistorias residenciais e disseminação de informações para a população. O engajamento e a mobilização popular são fundamentais para o combate.





Infográfico

6 Grupos de Saúde
em nossa unidade.
2,450,000 Metros Quadrados
é o tamanho da nossa área de abrangência.
14133 Usuários
beneficiados por nossa unidade.

Como eu Faço

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Visita domiciliar, acolhimento e atividades de grupo
Vai Acontecer
Grupos e ações promovidos pela unidade que irão acontecer.
Conheça esta história
História contada por um ACS
Saúde nas Escolas
Integração com as escolas e creches locais.
Protagonismo Juvenil
Grupo de adolescentes que apóiam as ações de promoção da saúde existentes na unidade.
Integração
Saúde da Família e Vigilância em Saúde.
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Ensino-Serviço-Comunidade
Academia Carioca
Processo de trabalho e os principais resultados obtidos pelos educadores físicos.

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